Conceitos
O Sumô de Robôs é uma competição inspirada no tradicional esporte japonês de sumô, onde dois robôs autônomos se enfrentam em uma arena circular, conhecida como "dohyo".
O evento onde a robótica e a imaginação ganham vida!
Programe,
crie e descubra novas maneiras de superar limites com seu robô.
O Sumô de Robôs é uma competição inspirada no tradicional esporte japonês de sumô, onde dois robôs autônomos se enfrentam em uma arena circular, conhecida como "dohyo".
O objetivo é empurrar o robô adversário para fora da área delimitada, simulando o combate físico dos lutadores humanos. Essa modalidade de robótica combina princípios de engenharia, programação e design, desafiando os participantes a criar máquinas robustas e inteligentes.
Ao sinal de início, os robôs se movimentam automaticamente, sem controle remoto, utilizando sensores e algoritmos pré-programados para detectar o adversário e tentar empurrá-lo para fora da arena.
A competição de segue normas rigorosas para garantir o equilíbrio e a justiça entre os participantes. Abaixo estão as principais regras e especificações técnicas que todos os competidores devem seguir para a construção e operação dos robôs. Para mais detalhes e regras completas, consulte o regulamento completo da competição.
Arduino:
o microcontrolador capaz de ser programado e reprogramado para
execução de tarefas, que permite a criação e controle de
diversos projetos criativos.
É como um cérebro para coisas como luzes piscantes, sensores e
motores. Sendo possível programá-lo para fazer coisas diferentes
e interagir com o mundo real, E o melhor, tudo isso
opens-source, e com diversas interfaces, com programação para
iniciantes com blocos, como Tinkercad
https://www.tinkercad.com/ ou Robison
https://app.ctrl3d.com.br/robison , ou programação direta
na sua IDE com código baseado em C.
Importante: Não é permitido uso de
Arduino com Wi-fi ou Bluetooth, ou placas com We-mos ou
Raspberry que tem conexão. O recomendado é o arduino Uno, mini
ou micro.
Sensor de linha:
O sensor de linha
funciona utilizando um LED emissor de luz (4), que emite uma
luz infravermelha que não é visível. O outro LED, da cor preta
(5), é o receptor de luz infravermelha. O sensor vem equipado
com dois LEDS, vermelhos ou verdes, indicados pelos números 1
e 2. Quando o sensor detecta uma superfície clara, ambas as
luzes acendem; quando detecta uma superfície escura, apenas
uma LED acenderá. No entanto, para um bom funcionamento do
sensor, é essencial que o
SENSOR DE LINHA SEJA REGULADO.
Com o sensor posicionado, na iluminação adequada, utilize uma
chave philips, gire com cuidado o potenciômetro, marcado pelo
número 3 na figura abaixo. Gire até que o sensor passe pela
linha escura e faça um LED se apagar e, ao estar em superfície
clara, os dois LEDs acendam
Sensor de distancia:
O sensor de
distância ultrassônico também é um item obrigatório, esse
sensor é capaz de medir distância entre 3cm e 3 metros,
funciona medindo o tempo entre a emissão e recebimento do som,
da mesma forma que alguns animais, como o morcego utilizam
ondas sonoras para mapear o espaço. Uma dica é utilizar
biblioteca ou função pronta para converter esse tempo em
distâncias, o tinkercad e a plataforma do Robinson trazem tais
funções.
Baterias:
Pilhas são dispositivos
portáteis que fornecem energia elétrica por meio de reações
químicas internas. Elas são compostas por um ânodo (pólo
positivo), um cátodo (pólo negativo) e um eletrólito. Conforme a
reação química ocorre, elétrons são liberados, gerando corrente
elétrica utilizada para alimentar dispositivos como controles
remotos, relógios e muitos outros dispositivos eletrônicos.
Ponte H:
A ponte H também é obrigatória, e
serve para destinar a energia das baterias diretamente para os
motores. O Arduino fornece corrente máxima de 400mA, já os
motores podem consumir mais de 1.5 A, dessa forma a ponte H será
usada para receber o sinal do arduino e destinar energia para os
motores, o modelo recomendado é CI L298N, que pode ser utilizado
já pronto na Shield.
Motor:
O motor é o responsável pela tração do robô. Cada equipe pode utilizar até
2 motores DC com caixa de redução, limitados a uma redução
de 48:1, que garantem força e controle adequados para a arena de Sumô.
É recomendado o uso de motores com eixo duplo, que permitem
maior estabilidade e melhor acoplamento de rodas ou engrenagens.
A tensão de alimentação deve respeitar o limite de
10 V no início da partida.
Dica: escolha rodas compatíveis com o motor, e fixe bem o conjunto
para evitar perdas de potência durante os empurrões.